Caloi
10 (Standart) – 1972 – 1990: Cubos em alumínio Sunshine sem blocagens, aros
Ukairim, avanço e sistema de freios Dia-Compe em alumínio, pé-de-vela Sugino em
aço cromado, câmbios SunTour (Spirt dianteiro/Honor traseiro), pedais KKT –
tudo Made in Japan até aqui – catraca Regina (Made in Italy), guidão e canote
em aço cromado, selim Caloi. Em 1979, com a saída de linha da Sportissima, a
Caloi 10 Standart recebe itens desse modelo: blocagens Sunshine nos cubos,
suporte para caramanhola e alguns modelos recebem guidão Dia-Compe em alumínio
(raro), bem como outros chegam às lojas sem as blocagens. Em 1983 o modelo
começa a perder suas peças importadas, ganhando itens do modelo mais básico
Sprint: coroas HPK (Japan) ou Ducor (nacionais), pedais sem marca ou Ducor,
banco Ducor-Caloi. Em 1987, com o fim do modelo básico Sprint se aproximando, a
Caloi 10 recebe os câmbios Dimosil nacionais e cubos em aço. Ao sair de linha,
em 1990, a Caloi 10 não é nem sombra do modelo de excelente qualidade que foi
nos anos 70 e começo dos 80. Só o bom quadro permaneceu. A qualidade se faria
presente nas séries especiais (abaixo).
Caloi
DEZ – 1974 / 1975: mesmos itens da Caloi 10 Standart, apenas câmbio traseiro
SunTour GT Power e trocadores com alavancas diferentes da mesma marca. Escrita
no quadro era “DEZ” e seus adesivos eram diferenciados.
Caloi
Sportíssima – 1975 – 1979: quadro com nova geometria, tubos em aço com
diferente tratamento térmico e cachimbos diferentes, guias para conduítes no
próprio quadro. Os componentes são os mesmos da Caloi 10 Standart, mas os cubos
contam com blocagens, o pé-de-vela é inteiramente em alumínio, protetor de
raios traseiro em alumínio, o guidão é de alumínio e há suporte para caramanhola
no quadro. É mais leve que a Caloi 10 e custa o dobro! Na época tinha reputação
de modelo semi profissional.
Caloi
18 Titanium 1978-79: raríssima série das bicicletas utilizadas pela equipe
Caloi da época. Seu grupo era o Campagnolo Record. Era feita com tubos de
Titanium e cachimbos em alumínio, sendo levíssima. Muito provavelmente o quadro
era feito na Europa e apenas ganhava adesivos "Caloi" no Brasil.
(Segue foto de informe da Revista Duas Rodas Motociclismo de outubro de 1978)
Caloi
Sprint – 1979 – 1988: modelo barato da Caloi 10 lançado para conter o avanço
das Monark 10 básicas. Pé-de-vela Duque nacional, cubos em aço comuns, aros em
aço cromado nacionais, mesa, canote, guidão, sistema de freios, tudo em aço
cromado nacional, pedais de plástico. Custava praticamente metade da Caloi 10
Standart. É um modelo comum de ser encontrado.
Caloi
10 Racer: série produzida em 1978 e 1979 destinadas a ciclistas em fase de
profissionalização. Era, na verdade o modelo Sportíssima com componentes em
duralumínio, sendo ainda mais leve. Considerada semi profissional.
Caloi
10 Profissional: modelo produzido em 1978. Na verdade é a mesma bicicleta
utilizada pela equipe Caloi de ciclismo profissional, com quadro em tubos
Columbus de cromoly e componentes top Shimano ou Campagnolo. Alguns modelos
utilizaram grupos Zeus, espanhóis.
Caloi
15: feita em 1978 e 79, nada mais é que a Caloi 10 com pé de vela triplo, o que
lhe dá mais 5 marchas na relação. Mais pesada, mas com relações mais curtas
possíveis pela coroa menor, teve relativo sucesso, chamando mais a atenção pela
novidade do maior número de marchas.
Caloi
Sprint RT – modelo dos anos 80 que era a Sprint comum mas já toda
nacionalizada, inclusive o sistema de câmbios, sendo os Dimosil nacionais.
Caloi
10 Concorde – 1988: rara série que mostra um pouco do que fora a Caloi 10
Standart, que já nessa época estava toda nacional e a qualidade das peças
japonesas se perdera por completo. A Concorde conta com coroas nacionais
Dimosil e algumas vieram com câmbios Dimosil nacionais, outras com o sistema
SunTour Spirt/Honor padrão “das antigas”. Seu diferencial são os cubos com
blocagens Sansin e aros Tecnall franceses, bem como uma estranha blocagem de
selim. A combinação de cores eram branca e azul com adesivos vermelhos, e
branca e preta com adesivos em tons cinza. Seu defeito era ter os pedais em
plástico (!!!) das falecidas Sprint... Algumas vieram com suporte para
caramanhola no quadro.
Caloi
10 Triathlon – 1985: bicicleta importada com quadro e garfo em cromoly produzido
pela SunTour japonesa, grupo completo Shimano 600 de competição da época,
recebia apenas os adesivos Caloi no Brasil. Apenas na cor azul metálica. Muitos
afirmam que apenas 100 modelos foram importados e vendidos no Brasil, outros já
falam em 200 unidades.. É uma verdadeira bicicleta de competição à qual a Caloi
somente aplicou o nome “Caloi 10” numa boa jogada de marketing, dando status à
linha.
Caloi
12: 1990 – 1994: modelo de despedida dessa clássica bicicleta. Tinha ótimos
componentes, relembrando novamente a qualidade das primeiras Caloi 10 da década
de 70, mas cobrava por isso. Coroas Sakae SX Japan com braços em alumínio,
catracas Regina Italy, aros em alumínio Araya 700, câmbios SunTour Accushifit
2000, trocadores no quadro, freios Dia Compe Japan, canote e avanço SR em
alumínio e guidão em alumínio, pedais MKS Japan em alumínio, cubos Sansin SE
com blocagens, selim Iscaselle Italy. Detalhe interessante é que essa bicicleta
utilizava o mesmo quadro com cachimbos diferentes das antigas Sportissima!
Apesar de poder vir em outras cores o modelo cor chumbo é sem dúvida o mais
comum.
Caloi
12 Super Italy – 1997-1996: modelo da Caloi 12 que recebia grupo Gipiemme
italiano, que na época rivalizava com a Campagnolo! Freios, cubos, câmbios,
coroas, tudo Gipiemme; recebia também um garfo Gipiemme, cromado e mais leve
que o padrão, resultando em uma bicicleta mais leve. Guidão e avanço Ciclomam
em alumínio e aros Jorsin em alumínio. Apenas nas cores azul metálico, rosa
metálico e verde claro metálico. Bicicleta considerada de alto nível, último
estágio dos quadros de aço da Caloi, depois dessa viriam as Strada em alumínio.
Caloi
Eddy Merckx – anos 90: modelo feito pela empresa de Eddy Merckx (Bélgica) que,
em associação com a Caloi brasileira, permitiu que a empresa colocasse seu nome
nas bicicletas, resultando numa das mais belas bicicletas dos anos 90. O quadro
e garfo em cromoly era muito leve e recebia componentes top da Campagnolo ou
Shimano. Há versões com alavancas de câmbios no quadro e versões com os STI
modernos. Equipou a equipe Motorola norte americana no início dos anos 90 onde
um tal de Lance Armstrong pedalava! Essa bicicleta chegou a ganhar muitas
corridas de renome e realmente alavancou muito o nome “Caloi”. Muito tempo
depois ainda era vista em corridas. A beleza de suas linhas clássicas
combinadas com sua bela pintura a tornaram também sucesso estético junto aos
ciclistas, sempre atraindo muito a atenção. Foi o supra sumo dessa série
originada nas Caloi 10 e é, junto das séries Titanium e Triathlon, as únicas
“Caloi 10” a receberem status de top!
Esse
texto é um trabalho inacabado e alguns detalhes podem conter informações
incompletas. Se alguém souber mais detalhes e/ou conhece mais modelos e séries
especiais da Caloi 10, entre em contato para eu fazer as devidas correções e
inclusões na lista. Abraços e ótimas pedaladas a todos vocês que acessam este
singelo blog!
FONTE: http://oficinadasclassicas.blogspot.com/
FONTE: http://oficinadasclassicas.blogspot.com/
Olá Jairo, vi seu coment na postagem de minha Caloi 10. Para medir o tamanho do quadro, posicione a ponta da fita (da trena) no meio da caixa de centro e estique até o alto, na abraçadeira do banco. As Caloi saíram em tamanhos 52cm, 54cm, 56cm (a mais comum), 58.5cm e 60cm (acredito ser a mais rara). Existiu uma versão de 62cm nos anos 80, mas não era Caloi 10 básica e sim versões de competição utilizadas pela equipe Caloi, quadros Gipiemme, Eddy Merckx, Zeus e tals, nada de Caloi, só o nome mesmo... Ahh, tenho exatos 2 metros de altura (sim, joguei muito basquete e volei...rsrsrs), por isso o quadro grande e ainda o canote alto. Não vendo minha Caloi 10 por causa do quadro grande, na verdade queria uma Eddu Merckx 62 ou 64, mas aí é difícil... Sucesso e Deus te abençoe!!
ResponderExcluirJohn