sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo

POR MOBILIDADE

ONGs reivindicam 500 km de ciclovias em SP
Entidades lançam Plano Municipal de Transporte e Mobilidade Sustentável.
Também pedem ampliação de corredores de ônibus e calçadas amigáveis.


Imagem do Terminal Bandeira, na região central de São Paulo, ponto de partida para o corredor 9 de Julho (Foto: Roney Domingos/ G1)
Organizações não governamentais e sindicatos integrantes do Movimento Nossa São Paulo vão propor à Prefeitura de São Paulo e ao governo do estado a criação de  500 km de ciclovias na cidade. Essa é uma das ideias contidas no Plano Municipal de Transporte e Mobilidade Sustentável que as entidades vão apresentar durante encontro realizado nesta segunda-feira (20), na Câmara Municipal.

O evento faz parte da programação da Semana da Mobilidade, que vai de 16 a 22 de setembro, quando é comemorado o Dia Mundial Sem Carro. Também serão propostas a ampliação de corredores de ônibus integrados à rede de metrô e a adequação das calçadas aos pedestres e cadeirantes.
O documento que será apresentado é resultado de consulta à legislação e a planos já existentes, a especialistas da área e a moradores de São Paulo - em encontros na periferia e pesquisas de percepção com a população.

SAIBA MAIS

Carro, moto, bicicleta, pedestre e helicóptero disputam desafio em SP

Bicicleta é o meio de transporte mais rápido
em Desafio Intermodal (Foto: Arquivo/G1)

A quinta edição do Desafio Intermodal em São Paulo, prevista para acontecer nesta quinta-feira (16), terá nove participantes a mais em relação ao ano passado, totalizando 27 modais. O desafio tem como objetivo mostrar qual o meio de transporte mais eficiente no deslocamento urbano, colocando carro, moto, bicicleta, pedestre e até helicóptero para fazer um mesmo trajeto.
Entre as novidades deste ano estão dois monociclos, cadeirantes, uma bicicleta de dois andares, além de uma ciclista Cycle Chic, que não desce do salto para pedalar e mostra que ciclista não precisa perder a feminilidade. O desafio acontece desde 2006 em São Paulo, sempre na quinta-feira anterior ao Dia Mundial Sem Carro, 22 de setembro.
O trajeto a ser percorrido em São Paulo começa na Praça General Gentil Falcão, na Avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini, no Brooklin, na Zona Sul de São Paulo. O destino é o prédio da Prefeitura da cidade, que fica no Centro. A saída está marcada para as 18h e já tem favorito: a bicicleta, que ganhou as edições anteriores.
Vinte e dois minutos e 33 segundos foi o tempo gasto pelo ciclista no desafio do ano passado. Na sequência, um motociclista cumpriu o trajeto em 25 minutos, seguido de um ciclista que trabalha com entrega de encomendas (bike courier) e fez o trajeto em 25m30s. O helicóptero ficou em quarto lugar, e o carro, em 12º.
“Nosso objetivo é mostrar que São Paulo tem outros meios de transporte, não apenas o carro”, diz Aline Cavalcante, uma das organizadoras do desafio. “Mas não é só o tempo, tem o impacto que esse modal causa no ambiente. O helicóptero é rápido, mas despejou 3,75 kg de gás carbônico (CO²) na atmosfera”, completa.
Semana da Mobilidade
O Desafio Intermodal acontece no mesmo dia em que tem início a Semana da Mobilidade, que vai de 16 a 22 de setembro. Durante sete dias, a cidade sedia uma série de seminários sobre transporte, trânsito e temas relacionados. Entre os destaques da edição deste ano está a divulgação da pesquisa “Movimento Nossa São Paulo/Ibope - Dia Mundial Sem Carro”, prevista para esta quinta-feira.
O levantamento, realizado entre 25 e 30 de agosto, ouviu 805 paulistanos e abordou questões como locomoção, tempo de descolamento para realizar atividades do dia a dia, avaliação do transporte público, meios de transporte mais usados e influência da poluição do ar na qualidade de vida e na saúde.
Os resultados preliminares indicam que 81% dos entrevistados dizem que a poluição do ar "afeta muito" a qualidade de vida da família e de pessoas próximas. A qualidade e o controle da poluição do ar têm as piores notas, e 79% consideram esse tipo de poluição a mais grave, à frente da visual, sonora e da água.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

MINHA FIXA

FINALMENTE

Finalmente saiu minha FIXA, depois de quase um mês na pintura ela  saiu. O site saiu primeiro que a bike kkk, más agora eu tenho o prazer de apresentar
a "BLEIA".
Toda parafernália.

BLEIA.

Quase pronta

O point

Este quadro branco será minha próxima caloi 10.

Caio boy.

Esse cara além de mecanico e pintor também é Ninja. Olha a posição dele.
Antoniooooo Nunes.

O telefone dele para quem quiser pintar e montar uma bike:9352-0653  Fernando(Mangabeira).



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Quem disse que RODA FIXA é só pra homens?

Olha que maravilha!
Será que ela anda assim?
Dividindo uma bike.
Fixed Gear causa arrepios.

 E muito suor!

Veja o video


Assista e comente

RODA FIXA é uma cultura.


Uma bicicleta de roda fixa é diferente das bikes normais pois seu cubo traseiro é travado, isto é, não dá para parar de pedalar como nas bicicletas de roda livre. Então você tem que pedalar, sempre! Há, e ela também não tem marchas. É meio que uma volta aos primórdios da bicicleta.
As primeiras bicicletas surgiram como rodas-fixas. Primeiro nas famosas Penny-Farthing, que tinham o pedal diretamente preso à roda da frente.
Mesmo depois, com o surgimento do sistema de transmissão por corrente, as bicicletas de uso urbano e de competição continuavam sendo fixas, simplesmente porque não existia outra tecnologia.
Mais tarde surgiram as catracas, que possibilitaram a existência de uma roda-livre, ou seja, que gira independente dos pedais (também conhecido como “andar na banguela”). Hoje, praticamente todas as bicicletas possuem roda-livre, e muitas pessoas nem imaginam que existem bicicletas que “não andam na banguela” – de modo que o sistema de roda-fixa praticamente ficou relegado ao mundo dos velódromos.
Isso até os anos 70. Com o declíno do ciclismo de pista, muitos atletas abandonaram o esporte e encostaram suas pisteiras no porão, nos fundos de casa, na garagem… ao mesmo tempo, as congestionadas cidades tornavam cada vez mais popular o sistema de entregas por bicicleta, protagonizado pelos destemidos bike messengers.
Sem muito dinheiro para gastar com uma bicicleta nova e manutenção, eles viram nas bicicletas de pista uma excelente opção. Funcionamento simples, praticamente livre de manutenção, são bicicletas leves, rápidas e ágeis. E só um mensageiro seria louco de levar uma bicicleta dessas para a rua (as bicicletas de pista obviamente não possuem marchas, nem freios, que são proibidos no velódromo).

Os mensageiros, principalmente em cidades como São Francisco e Nova Yorque,  formam uma espécie de comunidade, que se encontra regularmente para fazer competições,(alley cats) têm seu jeito próprio de se vestir, em suma, pode-se dizer que é um estilo de vida; e a bicicleta de pista certamente é um elemento preponderante nessa cena.
Nos anos 80, essa cultura veio à tona e tornou-se popular entre os jovens de classe-média urbana, algo como a moda do skate. Nessa época também foi lançado o filme Quicksilver, com Kevin Bacon, hoje um clássico (apesar de todos os erros de continuidade e das cenas absurdas).
Filme Quicksilver com Kevim Bacom

Agora, quase 30 anos depois, a moda voltou com força total, com o surgimento dos assim chamados fakengers (fake + messengers), ou seja, eu e você, que nos vestimos como messenger dos pés à cabeça e andamos de fixa,  mas nunca fizemos uma entrega na vida.
Ultrapassando as barreiras geográficas, a moda tomou o mundo de assalto. Filmes como Mash e Macaframa podem ser apontados como grandes culpados por essa nova onda de popularização das fixas e agora elas se tornaram Cult, e uma legião de fãs movimenta um mercado, no mínimo, interessante,
Cultura

Blogs sobre o tema pipocam por todos os lados e em qualquer grande capital não é preciso caminhar muito para ver um adolescente, com sua bolsa de courier nas costas, bonezinho de ciclismo dos anos 70, agora elas se tornaram Cult, e uma legião de fãs movimenta um mercado, no mínimo, interessante.O interessante é que não é só a bicicleta em si, mas sim uma cultura em volta dela.

Estilo RODA FIXA

É uma tribo bem diferente, com óculos, bigodes, cabelos, tatuagens e vestimentas próprios. Não é tanto um esporte, mas sim um estilo de vida. Enquanto (na maioria?) dos esportes a bebida não tem muita vez, nas fixas o álcool está quase sempre presente. Algo antagônico, mas que para eles tem tudo a ver. Cada um com suas manias e gostos e é por isso que a vida é tão interessante!

Existem corridas informais também, as chamadas alleycats, onde quase tudo vale para chegar em primeiro lugar. Aqui em Curitiba tem uma cena fixa bem interessante. Se interessou por estes malucos e suas bikes fixas? Siga o FixaCWB para saber um pouco mais, mas já aviso de cara: tenha a mente aberta!

Fontes:Traspirando.com e Curitiba Fixed Gear

MINIMALISMO



Diz-se que o estilo minimalista terá surgido no período difícil pós-Segunda Guerra Mundial, altura em que muitas pessoas perderam tudo ou quase tudo e tiveram de aprender a viver com menos



MENOS É MAIS!
Principais características do Minimalismo:

- Elaboração de obras (pinturas, esculturas, músicas, peças de teatro) com a utilização do mínimo de recursos;
- Utilização de poucas cores nas pinturas;
- Nas artes plásticas, destaque para o uso de formas geométricas com repetições simétricas;
- Criação de músicas com poucas notas musicais, valorizando a repetição sonora

Redução de determinado conceito a seus elementos fundamentais.  O BÁSICO.

A necessidade de reduzir linhas e manter a mesma imagem é também um ato simples de minimalismo:

Estes são dois de muitos logos já criados para o Minimalismo:

Este abaixo não deixa de ser um logo minimalista, entretanto sua composição pode lembrar coisas desagradáveis denegrindo a imagem do portador, assim como visto no último artigo. Uma pequena modificação, apenas como exemplo, poderia resolver o problema:

Produto que segue a linha minimalista, dispensando maiores comentários:

O Minimalismo, assim como a própria palavra diz, deve manter o trabalho "clean", livre de qualquer desvio de atenção por meio de excesso de estética. Lembrem-se que os artigos estão sempre interligados.
Grande abraço a todos
CONTRIBUIÇÃO: Wellington Carrion IMASTERS

Voce sabe o que é FIXED GEAR ou RODA FIXA?

PRA VOCÊ NÃO FICAR POR FORA
Uma bicicleta de marcha única, também conhecida como bicicleta sem marchas, é uma bicicleta com uma única relação de transmissão. São bicicletas que não utilizam câmbio descarrilador (sinônimos: derailleur, câmbio desviador), câmbio de cubo (cubo de câmbio interno) ou outros métodos para variar a relação de transmissão da bicicleta.
Nas primeiras décadas de sua história, todas as bicicletas eram de marcha única e de pinhão fixo (sem roda-livre), isto é, além de não possuíremmecanismo para variar a relação de transmissão, também não permitiam parar de pedalar enquanto a bicicleta estivesse se movendo.
Sistemas de roda livre e de câmbio de relação de transmissão foram desenvolvidos para melhorar a velocidadeeficiência e conforto para os usuários de bicicleta. O termo "marcha única", usado neste artigo, refere-se às bicicletas modernas, que podem ter roda livre ou não.
Há muitos tipos de bicicletas modernas de marcha única: bicicletas de BMX, a maioria das bicicletas para transportebicicletas de cargamonociclos,bicicletas infantis, bicicletas do tipo beach ou cruiserbicicletas de pista,bicicletas de estrada (speed) de pinhão fixo e mountain bikes de marcha única.
As bicicletas de pinhão fixo são um subconjunto das bicicletas de marcha única, e se caracterizam por não possuírem qualquer tipo de mecanismo de catraca para permitir os pedais de pararem a rotação independentemente da roda. Por isso, as bicicletas de pihão fixo exigem outras habilidades do ciclista para conduzi-la.

Vantagens

§  Uma bicicleta de marcha única geralmente custa menos, é mais leve e tem mais confiabilidade por ser mecanicamente mais simples do que uma bicicleta com múltiplas marchas. Sem descarriladores (derailleurs) e outras partes do sistema convencional de câmbio, há menos peças na bicicleta que precisam de manutenção. O aspecto da confiabilidade e baixa manutenção são bem vindos para uma bicicleta de transporte;
§  A eficiência mecânica da transmissão de uma bicicleta de marcha única é bastante alta, de 96% a 99% caso bem alinhada e com corrente nova e bem lubrificada, variando apenas a força aplicada à transmissão (em geral, quanto maior a força, maior a eficiência mecânica). Em comparação, uma bicicleta com Câmbio descarrilador tem em média eficiência mecânica, segundo algumas fontes, de 85 a 90% , ou, segundo outras fontes, de 97% a 91,5%, sob as mesmas condições. Uma linha de corrente reta, a ausência do atrito inerente às polias do câmbio descarrilador traseiro, e a ausência de várias rodas dentadas, de rampas e de pinos, tudo isso melhora a eficiência. Numa bicicleta sem marchas, a pedalada é mais leve e fácil do que numa bicicleta de marchas na mesma relação de transmissão e nas mesmas condições de lubrificação devido a uma quantidade menor de perdas no sistema de transmissão;
§  Dado que uma única roda dentada traseira ocupa menos espaço do que as sete ou dez presentes nos típicos cassetes de múltiplas marchas, o conjunto aro-raios da roda traseira pode ser construído com bastante simetria, isto é, com pouco ou nenhum "chapéu" (também chamado "guarda-chuva".Dish, em inglês), o que torna a roda inerentemente mais robusta;
§  Muitos consideram que uma bicicleta de marcha única, por proporcionar uma resposta mais rápida da bicicleta à pedalada, permite uma pedalada mais orgânica e mais prazerosa. Numa bicicleta de câmbio por descarriladores (derailleurs), a resposta da bicicleta à pedalada é mais lenta devido às polias que exercem um "efeito mola" na linha de corrente. A ausência desse "efeito mola" também contribui para fazer a transmissão de uma bicicleta de marcha única um pouco mais eficiente do que uma bicicleta que possua câmbio descarrilador;
§  É possível usar protetores de corrente que isolem completamente a transmissão, como os normalmente usados em bicicletas com câmbio interno, evitando problemas com a corrente sujando ou comendo roupas;
§  As bicicletas de marcha única são caracterizadas por uma aparência simples e despojada.

Desvantagens

§  Uma faixa menor de velocidades em que a bicicleta pode ser pedalada de modo eficiente; a cadência da pedalada diminui ou aumenta em proporção direta com a velocidade de deslocamento. A musculatura humana trabalha eficientemente numa faixa relativamente estreita, que em geral está em algum ponto entre 60 a 120 rpm, variando de pessoa para pessoa. Fora dessa faixa, se consome mais energia para se deslocar menos. Conseqüentemente, têm tipicamente, uma velocidade máxima menor, principalmente em declives, enquanto que velocidade mínima maior, quando em aclives;
§  Dependendo da relação de transmissão utilizada, subir aclives exige muito esforço. Em bicicletas para transporte de marcha única, que são feitas de modo a atingir velocidades razoáveis em terreno plano, para subir aclives leves já é necessário de mais força na pedalada, enquanto que morros mais inclinados exigem ficar em pé na bicicleta, ou mesmo desmontar e empurrá-la. Ficar em pé na bicicleta trás diversas desvantagens, tais como: provoca maior estresse sobre outras partes da bicicleta, como o guidon, pedais,pedivela e corrente, levando a um desgaste prematuro. Com isso, se alguma parte da bicicleta quebrar (corrente, guidom, quadro, etc), é maior a chance de uma queda, potencialmente grave. Por essa razão, só é recomendado pedalar de pé em bicicletas nas quais você confia no estado mecânico.
§  Pedalar com marcha excessivamente baixa (altas cadências) ou excessivamente alta (baixas cadências, muita força) pode ser prejudicial a saúde e ocasionar dores, câimbras e até mesmo lesões no tornozelo, coxa, joelhos ou coluna.
§  Como é necessário maior esforço em média caso não se esteja pedalando em terreno plano, no final da viagem a pessoa fica mais suada e esgotada. Isso é indesejável para quem usa a bicicleta para transporte e não pode tomar um banho e trocar de roupa ao chegar no trabalho ou universidade.
§  Foi banida de algumas competições e de outros eventos de ciclismo.

Tipos de bicicletas de marcha única

No Brasil, bicicletas de marcha única invocam a idéia de bicicletas de transporte usadas por trabalhadores para ir e voltar do trabalho e por entregadores de encomendas. Porém, bicicletas de estrada (speed), mountain bikes, bicicletas de ciclo-cross e bicicletas híbridas também podem ser construídas ou convertidas como marcha única.
§  Bicicletas de BMX e Mountain bikes de marcha única utilizadas em trilhas geralmente possuem uma relação de transmissão baixa (leve). Isso permite escalar morros e manobrar melhor em obstáculos e aclives.
§  Bicicletas de estrada de marcha única possuem uma relação de transmissão mais alta (pesada), para desenvolver velocidade.
§  Já as bicicletas para transporte, usadas para deslocamentos rotineiros, como ir e vir do local de trabalho, costumam ter uma relação de transmissão média.
§  Bicicletas de passeio, como as bicicletas do tipo beach ou cruiser, em geral são adequadas para terrenos planos, arenosos ou de terra, e de regiões litorâneas. Também possuem uma relação de transmissão média.
§  As bicicletas de pista, usadas em competições em velódromos, são todas bicicletas de marcha única e pinhão fixo. O motivo é a maior eficiência de transmissão se comparada a uma bicicleta de múltiplas marchas. Estas bicicletas possuem uma relação de transmissão bastante alta (pesada).

Bicicletas de pinhão fixo ou carrete preso


Bicicleta de pinhão fixo.
Uma bicicleta de pinhão fixo (também chamadas de roda-fixa ou, em Portugal, de carrete-preso) é uma bicicleta que não possui roda livre, isto é, o pinhão é diretamente conectado ao cubo, o que faz com que os pedais girem sempre que a bicicleta estiver em movimento. Em geral, o cubo possui duas roscas com sentidos inversos de rotação; na primeira rosca é colocado o pinhão fixo, e na segunda é posto um anel de travamento (contra-porca) que impede que o pinhão se desparafuse do cubo quando o ciclista resiste ao movimento dos pedais ou pedala para trás.
Todas as bicicletas de velódromo, ou bicicletas de pista, são de pinhão fixo. Mas outros tipos de bicicleta também podem ser de pinhão fixo, como, por exemplo, bicicletas de estrada.
As vantagens das bicicletas de pinhão fixo são:
§  Elas levam a melhorar o método de pedalada, fazendo-a mais mais redonda e eficiente;
§  Elas permitem fazer manobras tais como o trackstand (ficar equilibrado na bicicleta parada por um tempo indefinido), ou manobras como andar para trás;
§  Muitos alegam que é mais fácil subir ladeiras em uma bicicleta de pinhão fixo porque ela permite aproveitar melhor o momento de inércia da bicicleta, já que os pedais empurram os pés nos pontos mortos da pedalada, levando a uma pedalada constante.
§  Muitos afirmam que andar numa bicicleta de pinhão fixo é uma experiência completamente diferente de andar numa de roda-livre, pois a própria bicicleta se comporta como um coadjuvante na pedalada, empurrando os pés quando não se está pondo nenhuma força nos pedais ou ajudando a manter uma velocidade constante através dos pontos mortos da pedalada. Alguns chegam mesmo a dizer que é uma experiência quase transcendental.
A principal desvantagem das bicicletas de pinhão fixo com relação as bicicletas de roda-livre é descer ladeiras, pois é preciso controlar a velocidade para que os pedais não girem numa velocidade em que o ciclista possa perder o controle da bicicleta. Outra desvantagem é a impossibilidade de fazer curvas muito fechadas, devido ao perigo dos pedais baterem no chão, já que eles não podem ser parados numa posição como é feito numa bicicleta de roda-livre.

Benefícios para o condicionamento físico

Como as bicicletas de marcha única só possuem uma única relação de transmissão, elas permitem um desenvolvimento do condicionamento físico mais amplo do que uma bicicleta de múltiplas marchas, já que é preciso pedalar cadências e forças diferentes conforme as velocidades que o terreno permite. Altas cadências no plano e em descidas levam a desenvolver o sistema cardio-vascular, enquanto que baixas cadências em subidas levam a desenvolver a força muscular. Em comparação, uma bicicleta de múltiplas marchas leva o ciclista a sempre procurar usar as relações de transmissão mais cômodas, tendendo a usar sempre as cadências mais fáceis, fazendo seu condicionamento físico ser mais limitado e menos flexível.

Aspectos sócio-culturais

No Brasil, as bicicletas de marcha única são majoritariamente estigmatizadas como algo ineficiente, desconfortável e característico de pessoas que não têm opção de comprar outra bicicleta por terem baixo poder aquisitivo. No entanto, há os que consideram que conduzir uma bicicleta de marcha única proporciona uma experiência diferente de pedalada, com uma relação mais orgânica com a bicicleta, devido a uma resposta mais imediata do movimento da bicicleta à pedalada, proporcionando mais prazer. Na Europa e na América do Norte, há vários grupos de pessoas que utilizam bicicletas de marcha única por este motivo entre outros, organizando inclusive eventos e encontros. Há também movimentos contestatórios que optam pela simplicidade dessa bicicleta como forma de recusa da indústria do consumo, e os que vêem o estigma relacionado a elas apenas como resultado da publicidade dos fabricantes de bicicleta.

Tensão e alinhamento da corrente


 Gancheira semi-horizontal, com marcha única.
Para evitar que a corrente de uma bicicleta de marcha única caia da catraca ou da coroa, é essencial que ela seja corretamente tensionada. Os quadros de bicicletas fabricadas para marcha única possuem gancheiras horizontais que permitem mover e ajustar a roda traseira para que a tensão certa da corrente seja alcançada e mantida. Já a maioria dos quadros de bicicletas feitos para o uso de múltiplas marchas não possuem gancheira horizontal, mas vertical, o que impossibilita tensionar a corrente deslizando o eixo traseiro. Vários métodos são usados para contornar esse problema. O método mais comum é o uso de uma polia que funciona como tensionador. Outro método é o uso de uma mecanismo excêntrico no cubo ou no movimento central. É também possível experimentar diversas catracas e coroas com números de dentes diferentes até encontrar uma combinação que mantenha a corrente com a tensão certa.
 Gancheira horizontal, com marcha única.
O alinhamento da corrente é outro ajuste que além de também evitar a queda da corrente, melhora a eficiência de transmissão e evita o gasto prematuro da corrente e das rodas dentadas. Para alcançar um alinhamento adequado, são utilizados espaçadores no eixo traseiro que determinam a distância entre a catraca e o centro do eixo, para tornar a corrente perfeitamente alinhada entre a catraca e a coroa.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.